O que vem por ai

21:25

Música: Na maldade - Sorriso Maroto part. Anitta

Talvez seja eterno, mas não dure tanto. — Pedro Bial


Não sei se vocês já sentiram como se algo grande estivesse vindo? Não aquelas coisas ruins, ou um mal pressentimento; mas uma certa ansiedade, como se a vida estivesse prestes a ganhar Algo (isso mesmo, algo com a maiúsculo) novo, e que é desconhecido e que pode mudar toda uma vida. 
É claro que com essa sensação vem um certo medo, bate aquela insegurança maldita que nos deixa com o pé atrás com tudo; mas nem sempre a gente deve travar no lugar. Já vi muita coisa inesperada resolver uma vida, e não só em filmes; mas é claro que a gente nunca vai sequer cogitar isso enquanto está vivendo tal momento, porque temos a estranha mania de sempre aumentar tudo, negativar os pontos bons e se iludir com pontos nem tão bons assim. Por quê? Tem várias teorias, e no fundo, sabendo de muitas delas, acredito que nada sei ainda.

Assim como não sei o que vai me acontecer amanhã, mas posso tentar planejar, prever, vislumbrar e idealizar. Quem sabe amanhã não descubro que sou rica? Rainha de alguma terra distante, perdida por esse São Paulo a fora? HAHAHA parei com a brisa, juro.

Isso nunca vai cair dos céus no meu colo - mesmo porque não acho essas realidades paralelas as melhores para eu escolher, sinceramente -me julguem se quiserem, me processem, não ligo...- se de alguma forma tivesse que vir até mim, nem seria um Vir, seria eu ir e isso ai vir ao mesmo tempo, se não nada anda; é tudo baseado no quanto eu me "esforço" para algo, o quanto caminho em direção a esse algo. E muitas vezes nem vemos por onde estamos andando, essa é a verdade; quando vimos, PA (não, não é pá, aquele instrumento de jardinagem, não! Não sei como escrever sons disso Sem or, então finjam que entenderam, por favor...), damos de cara na parede com tudo, sem aviso prévio; claro, ou a gente está olhando para outro lugar, ou distraído com qualquer outra coisa, menos nossa própria vida e bem estar... Assim dificultamos o curso das coisas, certo? Mas mesmo assim, elas ainda tem uma força incrível e tentam tomar o controle, é nessas horas que nos sentimentos no meio do nada, não enxergando mesmo um palmo a nossa frente e com receio de dar o próximo passo. Afinal, quem nos garante que não tem um precipício no passo seguinte?

Nesses últimos 2 anos eu andei abrindo um olho, com ele aberto eu finalmente pude ver tudo o que já perdi (não tudo, porque tudo é maneira de dizer, porque impossível contabilizar minhas perdas; mas boa parte, sim, as mais marcantes, pelo menos). O que aconteceu comigo nos anos que antecederam esses 2? Muita coisa, e pouca coisa, ao mesmo tempo. Meu passado é mais caidinho do que qualquer coisa, mas com um olho aberto eu já pude ver muitas diferenças. O plano é seguir abrindo o segundo, porque ai sim, quem sabe, eu não esteja preparada para encarar uma vida de verdade.

Quanto tempo isso vai levar? Por quanto tempo o medo ainda vai abraçar meus pés? Até quando eu não vou dar tudo de mim para mim, e por mim ? Bom, não sei ao certo as respostas, mas com o andar da carruagem, creio que são respostas positivas e favoráveis a mim. E se não forem também, a gente vira a carruagem e vai andando, que ganhamos mais. 
Comecei a descobrir e trabalhar esse traço na minha personalidade, de tirar todo o proveito das coisas, sejam elas horríveis ou boas, tanto faz; a gente tem mesmo é que se adequar a vida em algumas situações, não dá para mandar sempre... São os famosos imprevistos que entram em cena, quando algo não planejo tem que rolar, não sabemos como e nem onde vai dar, mas tem que ser, e vai; aos trancos e barrancos, a gente chega em algum lugar e dali a outro, e assim por diante.

Mas e se a gente não chega onde queria? A gente tenta chegar uai, mas se realmente não der, não tiver jeito, por que não aproveitar onde se está, creio que todos os lugares tem algo para nos dar, resta á nós sabermos aproveitar e enxergar essa janela/oportunidade.

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