Abandone suas certezas, por um punhado de incertezas aventureiras. Deixe o coração palpitar a cada descoberta. Sinta-se livre para viver como se fosse a primeira vez constantemente. Permita-se a dúvida, o desvio...
Mal comecei as férias e aquela vontade de colocar a vida de cabeça, virar do avesso e bagunçar tudo para colocar ordem no próprio caos se fez presente, e fez forte.
Não deu outra!
O guarda-roupa foi a primeira vítima da minha vontade intensa de me renovar, de me mostrar diferente, como eu me sentia por dentro.
Durante a rotina nem sempre há tempo e oportunidades para que possamos nos espalharmos por cada cantinho nosso, para nos expressarmos como gostaríamos... Então eu não perco tempo, não. Essa pode ser a minha última chance.
E talvez o seja...
Mas tudo bem. É a única certeza que eu tenho no momento: está tudo bem, e eu gosto de estar exatamente assim, pois é assim que sou.
Doe, revire, modifique e se assuma.
Ocupe o seu espaço, não o deixe passar.
Essa pode ser a sua última chance...

Alguém me disse que a razão pela qual temos dois braços é para abraçarmos as pessoas que amamos.
— Love Rain
Bom, como percebi que o post sobre Formatura, ou não? Eis a questão!, de 3 anos atrás, mobilizou muita gente, decidi explicar a minha decisão de NÃO TER FEITO FORMATURA em 2017, quando me formei em Psicologia.
Eu listarei 3 motivos pessoais, que talvez ajudem à outras pessoas a pensarem melhor sobre a questão, seja decidindo por fazer, ou não.
Investimento alto:
Todos sabem que bancar uma festa de formatura não é barato, e requer muito planejamento, para que não haja complicações posteriores.
Não sou de família rica e nem que tem condição para bancar essas comemorações a cada formatura minha (porque eu estudo muito, e estou sempre finalizando cursos, inclusive os tradicionais. É do meu perfil). Logo, eu sempre preferi por não participar. Fiz a da 8 série (e algumas, quando era criança, mas não decidia nada da minha vida...) só para ter a experiência e poder decidir melhor dali em diante.
Não nego, cogito fazer a de conclusão de Administração, não pela cerimônia, mas sim pela minha turma (eles são incríveis demais, e talvez valha a pena essa experiência). Mas ainda tenho 2 anos e meio para analisar bem a questão e verificar as possibilidades. Muitas vezes compensa se juntar com a turma, arrecadar uma quantia justa e montar uma festa mais acessível e bacana com todos os envolvidos, não?
O fato é, a formatura (festa) é para criar memória, então podemos transportar isso para qualquer situação, acredito eu.
Perfil:
Rafael (um leitor do blog) comentou esses dias atrás, que não curte tirar fotos, festas... Bom, vai de pessoa. E eu sou um pouco assim, depende muito do meu humor no dia, mas não costumo ser festeira, nem beber ou dançar; eu saio pouco, a bem da verdade.
Então, o que deve ser questionado no momento da decisão é: será que valeria a pena eu investir tanto assim em uma festa e não aproveitar ao máximo? Será que eu me sentiria bem com isso?
O que essa festa significa pra mim?
Prioridades:
Isso tem a ver com os últimos dois tópicos.
As prioridades dizem muito sobre nós.
Eu prefiro a minha viagem para Coréia (ou qualquer intercâmbio que eu tenha planejado e pesquisado sobre) do que a festa oficial de formatura, essa é a verdade, e meus pais sabem bem disso.
Mas não só isso, se eu sei que a situação financeira não está favorável para esse investimento, não vai acontecer. Não há nem discussão sobre isso, não é uma opção. O dinheiro irá para onde precisa ir.
A minha prioridade é a minha família, o nosso bem estar, nossas conquistas e prioridades pessoais (como o caso da viagem).
Eu peso prioridades e significados.
O que a festa de formatura significa pra você? Pense.

Como vai se sentir quando todas as estações passarem, e se repetirem infinitas vezes?
O tempo ensina, Lilian.
A saudade também.
Só não forra o estômago
E não aceita ninguém.
É solitário saber dizer adeus
Mas nosso coração não é como museu.
Não dá pra guardar tudo
como se fosse um gatinho gorducho.
(que coloca pra fora bolinhas de pelos).

Estou reaprendendo a fazer escolhas, e com isso aprendendo como e porquê eu as tomei! — Sarah
Como todo ano, a gente faz metas.
E quase não as cumpre, não?
Normal...
Mas não deveria ser. Já que somos quem as define, e os maiores beneficiários destas.
Sendo assim, vim compartilhar um vídeo da Ellora Haonne, que diz muito sobre essa questão, e pode nos ajudar a sermos mais criteriosos em nossas análises de começo e final de ano, sendo mais realistas e compreensivos consigo mesmo.
Meta é ferramenta de planejamento, e não para se martirizar.
Eu planejei minhas metas após assistir esse vídeo, e me lembrando de todas as aulas que tive sobre o assunto, e sobre Gestão de Tempo. Ficou parecido com o que é descrito no vídeo, mas aqui ficaria muito extenso, então eu colocarei como temas, que é mais simplificado.
Ou seja, quando eu coloquei "ser mais saudável", eu destrinchei esse desejo em passos/hábitos, e envolve mai do que alimentação, academia e minhas diabetes. É sobre tudo o que envolve a minha saúde, e eu tenho esboçado alguns passos que preciso tomar para que eu me sinta mais saudável durante o ano de 2019.
Agora vamos ao resumo do que eu elenquei como principais metas desse ano:
- Ser mais saudável
- Ser fluente em coreano e em inglês
- Procurar um estágio
- Me desenvolver enquanto escritora
(tanto do blog, quanto de fanfics, quando do meu livro) - Realizar 2 viagens nacionais
(os locais eu ainda estou definindo) - Conhecer melhor São Paulo
- Participar de workshops e palestras
- Curso na PUC (sobre Treinamento)
- TCC da pós (não será obrigatório,
mas vejo nisso uma oportunidade de me desenvolver) - Trabalho Científico em Administração
(verificarei com minha coordenadora) - Fazer trabalho voluntário
- Voltar a tocar violão e aprender piano
- Voltar a dançar
- Aprender a nadar
- Meta literária de 15 - 24 livros (espero que eu dobre essa meta)
- Começar a fazer investimentos financeiros (com pesquisa, claro)
- Estudar a bíblia e o espiritismo
São muitas, realmente. Mas não é como se eu quisesse chegar em um ponto fixo e estagnar, então vejo tudo como desenvolvimento, caminho, começo. Eu quero inserir isso na minha vida, mesmo que seja aos poucos.
A maioria (95%) são hábitos, que eu vou ter que ir adquirindo e adequado á minha rotina movimentada. A maior parte depende mais de mim.
Não vai ser fácil, mas a graça é justamente essa.
E você, já planejou suas metas? E quanto as de 2018, conseguiu concretizar a maioria?
Conta pra mim, vou adorar saber.

Você descobre que todo mundo pode ter um poeta escondido nos dedos.
Eu posso, e sei que posso, mas toda vez que dou um passo no caminho que escolho, quando estou prestes a dar certo, eu retrocedo.
Porque dar certo me assusta muito mais do que qualquer outra coisa.
Com o "dar errado" eu já estou acostumada. Tiro de letra. Phd.
Mas se der certo, fico sem saber o que fazer.
Eu racionalizo e me escondo. Omito num contraponto.
Não há como vencer a si mesmo, meu caro.
Não é só o novo, ele não me assusta. Sou eu, única e exclusivamente "eu".
É o se desconstruir novamente e se perder para se achar.
Saber do que se é capaz ás vezes é mais assustador do que de fato o ser.
Está tudo bem, acredite.
Basta se permitir.
Ninguém vai morrer.
É um passo no escuro, mas está de noite e temos as estrelas a nos guiar.
Você vai ficar bem.
Respira.
Tudo que habita ai dentro, uma hora há de expandir,
virar explosão colorida, sem mais fingir.

Quais sorrisos você tatuaria na sua alma? — Vinícius Viana
Depois de meses, eu sempre volto.
Esse é o meu espaço.
Esse é o gosto da liberdade que tanto quis,
então por que se escondes?
Não há motivos.
Acredite, querida.
Solte suas asas, libere suas feras.
Elas também merecem ver o Sol brilhar com a tua força.
A noite logo virá,
comprometida em te fazer brilhar diferente ainda assim
Pronta para te fazer viajar com leveza
Deixe os pesos na partida
Solte-se até a chegada
Distante e indeterminada.
Tal como você, meu amor.

Sempre gostei de descansar com o trinco aberto
caso você volte. — Zimbra.
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Eu 'tô cansada.
Essa é a verdade, dura e crua.
Nem mais, nem menos.
Tem tanta coisa envolvida em uma vida... Tantas variáveis que jamais serão exploradas no tempo Presente.
Há tanto para viver, e um tanto maior que não serei capaz de fazê-lo; e ainda assim, cansada estou.
Difícil, não?
Estar sozinha nunca foi o real problema.
Não é ruim.
É quase indolor, podemos assim dizer.
Anestesia tudo, e fica tudo bem (como já diria Silva e Anitta).
O problema está no cansaço.
Não todo cansaço, que fique nos registros por aí! Longe disso...
Aquele cansaço pesado, o de não fazer o que se quer, não viver o que se é, de não se dar abertura, de carregar o mundo nas costas, sem nem ao menos ter pedido ou reivindicá-lo para si.
Vivo e respiro, mas mal me vejo, quase não respiro.
Logo, não estou vivendo de verdade, apenas existindo.
Eu 'tô cansada!
Acho que sempre estive.
Mas tudo bem.
O descanso será bem vindo, e eu me darei o melhor de todos, o possível.
Amanhã é um "novo dia", são novas chances.
Um novo Eu que abre os olhos pela manhã e suspira.
O dia começou.
Será que então eu não estarei mais cansada?
Espero eu.
Vivo, eu.

A mente se funde em um misto de pensamentos cortantes e dissociados.
Não há uma linha que se siga. Sem origem, sem destino.
O tempo corre no relógio e a vida escorrega sem grande espetáculo.
A espera é uma rotina antiga, mas nunca se sabe pelo quê. Ninguém me avisou.
Há um destoamento evidente entre o que se passa aqui e dentro e o que vivem lá fora.
São desiguais, não complementares. Ímpares em sua essência.
Um não explica o outro.
E então dançamos, mais uma vez.
Logo, só nos resta a pausa, onde nada acontece e tudo continua.
Estranho seria se eu soubesse explicar tamanho absurdo.

Aos poucos fui aprendendo a lidar com a Sr. Solidão;
mas ainda não sou muito boa em lidar com nostalgias não vivenciadas.
⥋
A verdade, meu bem, é que nunca escrevi sobre o amor.
Foi pura ilusão dos corações desavisados, que veem romance a cada vírgula e se apaixonam por minhas reticências.
Nunca fui tão clara no que escrevo, desde sempre.
Era tudo sobre mim. Eu e minhas dores servidas em taças de vinho, embebedando os apaixonados.
Por fim, acho que foi tudo sobre amor…