O que é isso que está acontecendo ai na sua vida, jovem?

10:00

Quando tudo parecer igual, recomece.
Confessa, vai. Você também já se sentiu sem rumo... Não tenha vergonha em admitir, faz parte. São fases da vida, e isso aqui não é nenhum psicólogo falando, ok?
Parece mais como uma parada nos postos da estrada, para fazer um xixi, tomar um café e esticar as pernas. Afinal quem aguenta ficar constantemente no volante? Piloto automático serve para que se respire também...

A questão é o que o equilíbrio não está em uma constante, única. E é difícil mensurar o equilíbrio, pois não é algo que dê para ficar quantificando o tempo todo, sobre nossas vidas; então sai mesmo do controle, e deixe que saia de vez em quando. Pois quando se deixar sair do controle, na verdade ainda se está no controle, pois foi essa a sua escolha; e escolhas são formas de controle, maneiras de se preparar para o que vem por ai.
Equilíbrio é uma questão pura de percepção, é enxergar-se e respeitar-se; mas para se respeitar é preciso se conhecer, não? E isso requer tempo, vontade e tentativas inúmeras, e ainda precisa de uma mente aberta e limpa de julgamentos sociais e morais que podem explodir uma auto-estima. Não dá para conhecer alguém se você já vai com duas facas em mão e um olhar julgador; não há quem deixe uma pessoa chegar perto assim.

Recomeçar é desequilibrar e buscar novamente o equilíbrio; mas para buscar novamente, seria muito útil se já se soubesse o que é isso, ou ter tido essa experiência. Pois assim nos sentimos menos perdidos, e a chance de desanimarmos é menor.
Não ter medo de continuar, talvez seja o maior diferencial de qualquer coisa na vida. Mas para isso é preciso também conhecer nossos medos.

Complicado, não? As pessoas esquecem de avisar que não é fácil ser quem elas são, e os Outros esquecem de pensar isso; talvez seja por isso que temos tantas guerras inúteis, tanto ódio gratuito, e ofensas a troco de banana...
Quantos minutos vocês tira para se conhecer, para se colocar em primeiro lugar? Mas esse "primeiro lugar" não é desprezar o Outro, e muito menos ser cretino e imaturo; é saber reconhecer sua dependência com esse Outro, pois ele faz você ser algo, se assume um papel frente a esse Outro; e desconsiderar isso é o mesmo que descartar uma parte de si mesmo, quem mais perde com isso é quem? A própria pessoa! E não é culpa do Outro não... Paremos de culpar os Outros por tudo. Só fazem conosco o que de certa forma permitimos, ou incentivamos; mesmo que não seja muito perceptível para nós. 

Responsabilizar-se pro si mesmo, pela vida e pelo mundo; é algo muito difícil, mas não impossível de se tentar. Aquele tentar de filme mesmo, tentar o melhor a cada novo amanhecer, doas primeiras horas do dia até o fechar de seus olhinhos no gran finale. Isso é acumular vivencias e não arrependimentos. Os arrependimentos se transformam de acordo com a forma que se decide viver a vida. Quem vive da melhor maneira possível, sempre tentando algo melhor, tende a não enxergar arrependimentos, mas escolhas contextuais, aprendizados, oportunidades. É aquele lindo jogo no livro da Pollyanna, de ver o lado positivo em tudo, mesmo que seja através das comparações.

Todo dia não tenha medo de perguntar quem é você; a resposta muda o tempo todo. Também não receie em se questionar, em pensar sobre você e sua vida; não seja tão leviano de deixar tudo passar por você, inclusive você mesmo; agarre o máximo de essências das coisas que você puder, e se transforme a partir dessas essências, desses momentos, dessas vidas.
Isso é só um grande conselho. Confuso? Nem tanto. 

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1 comentários

  1. Belo conselho! Devemos nos analisar e procurar mudarmos primeiro, e depois o outro. Só assim seremos felizes.
    Bom final de semana pra você!

    http://jj-jovemjornalista.blogspot.com.br/

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