Sobre o nada e algumas coisas

21:47

Cada pessoa carrega seu caos interior.
—  Flagelos de um poeta

É inquietante, deselegante e exagerado.
A mente se funde em um misto de pensamentos cortantes e dissociados.
Não há uma linha que se siga. Sem origem, sem destino.
O tempo corre no relógio e a vida escorrega sem grande espetáculo.
A espera é uma rotina antiga, mas nunca se sabe pelo quê. Ninguém me avisou.

Há um destoamento evidente entre o que se passa aqui e dentro e o que vivem lá fora.
São desiguais, não complementares. Ímpares em sua essência.
Um não explica o outro.
E então dançamos, mais uma vez.

Logo, só nos resta a pausa, onde nada acontece e tudo continua.
Estranho seria se eu soubesse explicar tamanho absurdo.


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